Agora sim, podemos falar!
Ao contrário dos neo-liberalistas e dos populistas, preferi falar só agora sobre as eleições presidenciais que se aproximam – serão em 2011. Arrisco-me a que nem todos os candidatos a este lugar se encontrem definidos, mas penso que os já definidos dão para falar com maior margem de manobra e, portanto, que este sincero contributo possua um cariz mais democrático.
Mas antes de me referir à nova campanha, devo recordar aos caros leitores alguns aspectos, bem como criticá-los – não faço mais que o meu dever de informar e manter alerta as nossas mentes e capacidade de compreensão do que se passa no nosso país.
Confesso que fiquei deveras decepcionado com a eleição do presidente Cavaco Silva. Esta decepção deveu-se à confirmação da minha desconfiança em como o povo português é muito esquecido por natureza… e por sinal, perdoa com demasiada facilidade os erros crassos que estes senhores cometem. Recordo aos caros leitores um facto que, apesar de nessa altura ser muito novo para sequer ter reparado nele, não deixou de me chamar a atenção quando o revi através da RTP Memória – canal que considero muito elucidativo e educativo quando visto com o cérebro, se é que me faço entender. Refiro-me, obviamente, à famosa polémica em torno do aumento das portagens da então única ponte sobre o rio Tejo, a Ponte 25 de Abril (ou, para quem ainda não se actualizou, a Ponte Salazar). Estávamos no início da década de 90 – não consigo, de momento, precisar o ano em que este incidente ocorreu. O então Primeiro-Ministro de Portugal, o senhor Aníbal Cavaco Silva, ainda o actual Presidente da República, decretou o aumento das portagens… e que não era pequeno. Como resposta – e muitíssimo bem dada: é um exemplo a seguir! – recebeu um manifesto da população, a qual provocou um corte no trânsito junto às portagens desta ponte. A reacção – quer em sentido de “a acção tomada”, quer na etimologia de “reaccionário” – foi o ataque desmesurado a estes manifestantes, com recurso à tão afamada Guarda Nacional Republicana (já no tempo do Dr. Oliveira Salazar este recurso era famoso, apesar de então também existir a PIDE/DGS…). O resultado foi chocante (é precisamente este o termo que se deve utilizar!): nas imagens dos media, vê-se a agressão desumana a pelo menos um manifestante (desconheço se não terá sido a mais… a um em particular foi brutalmente enxovalhado). Quando perguntaram ao senhor Cavaco Silva se tinha conhecimento destas ocorrências – que estavam a ser transmitidas em horário nobre por todo o país – afirmou desconhecer… e como tal, recebeu uma resposta (que não foi a adequada devido à escolha tomada, mas que mesmo assim foi muito boa): perdeu as eleições (e daí terá desmaiado, vá-se lá saber porquê!). Enfim, o senhor que se afirmava como um homem que nunca se engana e que tem a certeza de tudo caiu da sua cadeira. Passados uns anos, o povo português esqueceu tudo, perdoou-o e elegeu-o Presidente da República… não sei que diga desta eleição!
Como Presidente da República, ficou mais que provada a sua posição: a favor do neo-liberalismo e do populismo. Deixou as questões dançarinas, falou muito pouco, e por puro medo de ser forçado aprovou a lei que permite o casamento entre homossexuais (não digo, com isto, que sou contra esta aprovação; apenas digo que foi aprovada sem recorrer a qualquer uma das medidas de que dispõe para reprovar uma proposta de lei ou de decreto/lei por puro medo). Esta tese de que “foi por medo” não nasceu na minha pessoa – apesar de que, sem ter conhecimento de já ter existido quem a tivesse afirmado, já a defendo há algum tempo – mas sim numa entrevista realizada pela SIC a Álvaro Cunhal. Foi este dirigente comunista o primeiro a afirmá-lo publicamente, e foi há poucos dias que tomei conhecimento disso. Eu venho reafirmá-lo: um senhor que nunca se engana, e que tem a certeza de tudo, mas que só o afirma para esconder a sua insegurança.
Posto isto, cabe analisar os actuais candidatos à presidência da República Portuguesa, com eleições em 2011. E não como os media ao serviço dos neo-liberalistas, populistas e capitalistas fizeram: sondagens estupidamente antecipadas e sem que houvesse conhecimento (previsível) de todos os candidatos à presidência da República Portuguesa, formatando antecipadamente o sentido de voto e o raciocínio dos eleitores. É das coisas mais anti-democráticas e anti-Socialistas que presencio: as sondagens sem se ter conhecimento de todos os candidatos, ou antes de se poder prever que não haverão mais candidatos - se houver novos candidatos, um que seja, irei realizar uma nova análise, mas prevejo que tal não venha a acontecer e daí a minha segurança em, finalmente, comentar e contribuir para o raciocínio dos meus estimados leitores.
Fernando Nobre é médico, e segundo parece faz parte da AMI, além de ter pertencido aos Médicos Sem Fronteiras. Apesar de toda a nobreza por detrás dos seus actos como médico, temos de analisar o seu discurso. Repare-se que é um senhor que pretende candidatar-se sem partidos (ou seja, como autónomo), apesar de ter participado numa convenção do PSD (em 2002), de ter sido membro da Comissão de Honra e da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência da República (em 2006), foi mandatário nacional do Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 2009, e ainda foi membro da Comissão de Honra da candidatura de António Capucho ao Município de Cascais (em 2009). Ou seja: de independente, acho que os caros leitores concordarão comigo: não tem nada! Para mais, o seu discurso é extremamente incoerente… não há uma lógica naquilo que afirma. E muito menos propostas – é um senhor que não propõe nada! Ou seja: prevejo que o lugar de Presidente da República seria, com este senhor, utilizado como já o fora anteriormente mas com uma situação um pouco diferente… o senhor Américo Tomás era o “corta-fitas”, Fernando Nobre será, tanto quanto parece, o “chearman”, para não dizer “o homem da cadeira” (em tradução literal)!
O senhor Manuel Alegre é a alegria da casa… como pessoa, gosta de afirmar-se contra o actual Primeiro-Ministro José Sócrates, mas na hora da verdade como militante do Partido Socialista afirma-se a favor do seu secretário-geral… e afirmo que é “a alegria da casa” por fazer-me recordar a velha piada do senhor Feliz e do senhor Contente: ora está feliz, ora está contente… o que vale, é que não deixa de ser alegre! Como poeta, não sei que diga… como um futuro Presidente da República, tenho a certeza de que a figura que este senhor faria não seria benéfica para um futuro melhor ao país. Para mais que não perdeu o apoio do seu partido, e ganhou o apoio do Bloco de Esquerda – isto vem definir, de uma vez por todas, o quão incoerente é, também, o Bloco de Esquerda como partido… como eu já afirmo há muitos anos, “de esquerda, só tem o nome”!
Como é típico entre os médicos tanto quanto ouço dizer, e não só (infelizmente), há disputas… refiro-me, obviamente, ao senhor Defensor Moura, do qual pouco se ouve falar ou nada… e como nunca ouvi falar nele, penso que não seria bom para o nosso país eleger-se um desconhecido. E como tal, nada mais digo sobre este senhor.
Finalmente ouço falar num de extremíssima direita… o senhor José Pinto Coelho, apoiado pelo PNR – ou seja, pelo partido dos neo-nazis portugueses. Pelo partido que preside e do qual foi co-fundador, já sabemos até demais… não aconselhável de todo, senão passamos a falar alemão, e deixaremos de ter eleições presidenciais para passarmos a admirar o führer, saudando-o com um “sieg heil” de mão torta…
Por último e não menos importante – aliás, o mais importante é este mesmo – temos o candidato do PCP, Francisco Lopes. Recentemente foi anunciada a sua candidatura, e pouco depois foi ouvida a sua entrevista no TVI24. Na minha opinião, Francisco Lopes apresenta-se como um candidato que sabe muito bem o que diz e o que deve fazer. Será o verdadeiro reflexo do Socialismo perdido em Novembro de 1975, o verdadeiro paramédico dos valores de Abril (assassinados), enfim: aquele que poderá fazer algo de útil para um futuro melhor de Portugal.
Para não ficar esquecido, apesar de ainda não ter afirmado a sua recandidatura (caso o faça), devo apenas recordar o que expus para o caso do senhor Cavaco Silva… penso que é escusado realizar acrescentos.
A verdadeira esquerda tem que apoiar Francisco Lopes. Este é o único candidato que apresenta propostas coerentes e concretas, é o único que pode lutar pela reanimação dos valores de Abril, o único candidato que fará frente às medidas anti-patrióticas e reaccionárias a que assistimos com os partidos PS, PSD/PPD e CDS-PP desde há demasiados anos. Aqueles que são verdadeiramente Socialistas – e não me refiro aos do Partido “Socialista”, apesar de não negar que dentro desse partido haja quem esteja lá por engano… apesar do nome, é um partido neo-liberal, capitalista, populista e a favor da “pseudo-democracia” ou “falsa-democracia” em que vivemos – deverão apoiar, eleitoralmente e não só, o candidato Francisco Lopes.
Tal como referi num contributo anterior, a abstenção não é a solução: é a atitude de Pilatos – lava-se as mãos, mas a ordem está dada e o culpado é não só quem tem as mãos sujas do acto cometido como quem as lavou, é aceitar que os outros escolham por nós. A abstenção não pode persistir: venham votos em branco se ninguém concordar com nenhum candidato, e venham votos aos candidatos (de preferência ao único viável – Francisco Lopes), mas acabe-se de vez com a abstenção!
A hora da mudança está sempre presente: basta que não se abafe esse relógio, a fim de poder ouvir-se o soar da mudança! PORTUGAL, ACORDA!!!
Ao contrário dos neo-liberalistas e dos populistas, preferi falar só agora sobre as eleições presidenciais que se aproximam – serão em 2011. Arrisco-me a que nem todos os candidatos a este lugar se encontrem definidos, mas penso que os já definidos dão para falar com maior margem de manobra e, portanto, que este sincero contributo possua um cariz mais democrático.
Mas antes de me referir à nova campanha, devo recordar aos caros leitores alguns aspectos, bem como criticá-los – não faço mais que o meu dever de informar e manter alerta as nossas mentes e capacidade de compreensão do que se passa no nosso país.
Confesso que fiquei deveras decepcionado com a eleição do presidente Cavaco Silva. Esta decepção deveu-se à confirmação da minha desconfiança em como o povo português é muito esquecido por natureza… e por sinal, perdoa com demasiada facilidade os erros crassos que estes senhores cometem. Recordo aos caros leitores um facto que, apesar de nessa altura ser muito novo para sequer ter reparado nele, não deixou de me chamar a atenção quando o revi através da RTP Memória – canal que considero muito elucidativo e educativo quando visto com o cérebro, se é que me faço entender. Refiro-me, obviamente, à famosa polémica em torno do aumento das portagens da então única ponte sobre o rio Tejo, a Ponte 25 de Abril (ou, para quem ainda não se actualizou, a Ponte Salazar). Estávamos no início da década de 90 – não consigo, de momento, precisar o ano em que este incidente ocorreu. O então Primeiro-Ministro de Portugal, o senhor Aníbal Cavaco Silva, ainda o actual Presidente da República, decretou o aumento das portagens… e que não era pequeno. Como resposta – e muitíssimo bem dada: é um exemplo a seguir! – recebeu um manifesto da população, a qual provocou um corte no trânsito junto às portagens desta ponte. A reacção – quer em sentido de “a acção tomada”, quer na etimologia de “reaccionário” – foi o ataque desmesurado a estes manifestantes, com recurso à tão afamada Guarda Nacional Republicana (já no tempo do Dr. Oliveira Salazar este recurso era famoso, apesar de então também existir a PIDE/DGS…). O resultado foi chocante (é precisamente este o termo que se deve utilizar!): nas imagens dos media, vê-se a agressão desumana a pelo menos um manifestante (desconheço se não terá sido a mais… a um em particular foi brutalmente enxovalhado). Quando perguntaram ao senhor Cavaco Silva se tinha conhecimento destas ocorrências – que estavam a ser transmitidas em horário nobre por todo o país – afirmou desconhecer… e como tal, recebeu uma resposta (que não foi a adequada devido à escolha tomada, mas que mesmo assim foi muito boa): perdeu as eleições (e daí terá desmaiado, vá-se lá saber porquê!). Enfim, o senhor que se afirmava como um homem que nunca se engana e que tem a certeza de tudo caiu da sua cadeira. Passados uns anos, o povo português esqueceu tudo, perdoou-o e elegeu-o Presidente da República… não sei que diga desta eleição!
Como Presidente da República, ficou mais que provada a sua posição: a favor do neo-liberalismo e do populismo. Deixou as questões dançarinas, falou muito pouco, e por puro medo de ser forçado aprovou a lei que permite o casamento entre homossexuais (não digo, com isto, que sou contra esta aprovação; apenas digo que foi aprovada sem recorrer a qualquer uma das medidas de que dispõe para reprovar uma proposta de lei ou de decreto/lei por puro medo). Esta tese de que “foi por medo” não nasceu na minha pessoa – apesar de que, sem ter conhecimento de já ter existido quem a tivesse afirmado, já a defendo há algum tempo – mas sim numa entrevista realizada pela SIC a Álvaro Cunhal. Foi este dirigente comunista o primeiro a afirmá-lo publicamente, e foi há poucos dias que tomei conhecimento disso. Eu venho reafirmá-lo: um senhor que nunca se engana, e que tem a certeza de tudo, mas que só o afirma para esconder a sua insegurança.
Posto isto, cabe analisar os actuais candidatos à presidência da República Portuguesa, com eleições em 2011. E não como os media ao serviço dos neo-liberalistas, populistas e capitalistas fizeram: sondagens estupidamente antecipadas e sem que houvesse conhecimento (previsível) de todos os candidatos à presidência da República Portuguesa, formatando antecipadamente o sentido de voto e o raciocínio dos eleitores. É das coisas mais anti-democráticas e anti-Socialistas que presencio: as sondagens sem se ter conhecimento de todos os candidatos, ou antes de se poder prever que não haverão mais candidatos - se houver novos candidatos, um que seja, irei realizar uma nova análise, mas prevejo que tal não venha a acontecer e daí a minha segurança em, finalmente, comentar e contribuir para o raciocínio dos meus estimados leitores.
Fernando Nobre é médico, e segundo parece faz parte da AMI, além de ter pertencido aos Médicos Sem Fronteiras. Apesar de toda a nobreza por detrás dos seus actos como médico, temos de analisar o seu discurso. Repare-se que é um senhor que pretende candidatar-se sem partidos (ou seja, como autónomo), apesar de ter participado numa convenção do PSD (em 2002), de ter sido membro da Comissão de Honra e da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência da República (em 2006), foi mandatário nacional do Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 2009, e ainda foi membro da Comissão de Honra da candidatura de António Capucho ao Município de Cascais (em 2009). Ou seja: de independente, acho que os caros leitores concordarão comigo: não tem nada! Para mais, o seu discurso é extremamente incoerente… não há uma lógica naquilo que afirma. E muito menos propostas – é um senhor que não propõe nada! Ou seja: prevejo que o lugar de Presidente da República seria, com este senhor, utilizado como já o fora anteriormente mas com uma situação um pouco diferente… o senhor Américo Tomás era o “corta-fitas”, Fernando Nobre será, tanto quanto parece, o “chearman”, para não dizer “o homem da cadeira” (em tradução literal)!
O senhor Manuel Alegre é a alegria da casa… como pessoa, gosta de afirmar-se contra o actual Primeiro-Ministro José Sócrates, mas na hora da verdade como militante do Partido Socialista afirma-se a favor do seu secretário-geral… e afirmo que é “a alegria da casa” por fazer-me recordar a velha piada do senhor Feliz e do senhor Contente: ora está feliz, ora está contente… o que vale, é que não deixa de ser alegre! Como poeta, não sei que diga… como um futuro Presidente da República, tenho a certeza de que a figura que este senhor faria não seria benéfica para um futuro melhor ao país. Para mais que não perdeu o apoio do seu partido, e ganhou o apoio do Bloco de Esquerda – isto vem definir, de uma vez por todas, o quão incoerente é, também, o Bloco de Esquerda como partido… como eu já afirmo há muitos anos, “de esquerda, só tem o nome”!
Como é típico entre os médicos tanto quanto ouço dizer, e não só (infelizmente), há disputas… refiro-me, obviamente, ao senhor Defensor Moura, do qual pouco se ouve falar ou nada… e como nunca ouvi falar nele, penso que não seria bom para o nosso país eleger-se um desconhecido. E como tal, nada mais digo sobre este senhor.
Finalmente ouço falar num de extremíssima direita… o senhor José Pinto Coelho, apoiado pelo PNR – ou seja, pelo partido dos neo-nazis portugueses. Pelo partido que preside e do qual foi co-fundador, já sabemos até demais… não aconselhável de todo, senão passamos a falar alemão, e deixaremos de ter eleições presidenciais para passarmos a admirar o führer, saudando-o com um “sieg heil” de mão torta…
Por último e não menos importante – aliás, o mais importante é este mesmo – temos o candidato do PCP, Francisco Lopes. Recentemente foi anunciada a sua candidatura, e pouco depois foi ouvida a sua entrevista no TVI24. Na minha opinião, Francisco Lopes apresenta-se como um candidato que sabe muito bem o que diz e o que deve fazer. Será o verdadeiro reflexo do Socialismo perdido em Novembro de 1975, o verdadeiro paramédico dos valores de Abril (assassinados), enfim: aquele que poderá fazer algo de útil para um futuro melhor de Portugal.
Para não ficar esquecido, apesar de ainda não ter afirmado a sua recandidatura (caso o faça), devo apenas recordar o que expus para o caso do senhor Cavaco Silva… penso que é escusado realizar acrescentos.
A verdadeira esquerda tem que apoiar Francisco Lopes. Este é o único candidato que apresenta propostas coerentes e concretas, é o único que pode lutar pela reanimação dos valores de Abril, o único candidato que fará frente às medidas anti-patrióticas e reaccionárias a que assistimos com os partidos PS, PSD/PPD e CDS-PP desde há demasiados anos. Aqueles que são verdadeiramente Socialistas – e não me refiro aos do Partido “Socialista”, apesar de não negar que dentro desse partido haja quem esteja lá por engano… apesar do nome, é um partido neo-liberal, capitalista, populista e a favor da “pseudo-democracia” ou “falsa-democracia” em que vivemos – deverão apoiar, eleitoralmente e não só, o candidato Francisco Lopes.
Tal como referi num contributo anterior, a abstenção não é a solução: é a atitude de Pilatos – lava-se as mãos, mas a ordem está dada e o culpado é não só quem tem as mãos sujas do acto cometido como quem as lavou, é aceitar que os outros escolham por nós. A abstenção não pode persistir: venham votos em branco se ninguém concordar com nenhum candidato, e venham votos aos candidatos (de preferência ao único viável – Francisco Lopes), mas acabe-se de vez com a abstenção!
A hora da mudança está sempre presente: basta que não se abafe esse relógio, a fim de poder ouvir-se o soar da mudança! PORTUGAL, ACORDA!!!
Fernando Barbosa Ribeiro
Nota: este texto foi originalmente escrito a 27 de Agosto de 2010.
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